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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eu dependente me confesso...

O.K. confesso... Eu devia andar num grupo de entre-ajuda dos co-sleepers dependentes...

(O co-sleeping consiste, basicamente, em crianças que dormem na cama dos pais, claro que existem estudos que apontam muitos contras, aconselha-se, na generalidade, o bebé a dormir no seu próprio espaço e aos 4-6 meses a passar para o próprio quarto, mas também os há a apontar benefícios.)

Na parte que me toca, confesso que nada teve a ver com estudos, começou por ser comodidade pura e muito cansaço (dar mama de3h em 3h facilitava que durante o processo muitas vezes adormecêssemos as duas) e depois tornou-se mimo e hábito...

Agora grávida tudo se complica porque dormir com a Inês é assim:



Ela rebola, ela trepa,  ela usurpa a cama e quase nos despeja...
Não pára sossegada com as pernocas e eu tenho receio de um pontapé na barriga...

Então iniciei o processo de passagem para o quarto dela, as sestas dorme sozinha no quartinho dela, com os bonecos e corre bem, por isso esta noite enchi-me de coragem e deitei-a lá..

O meu maior receio era que ela acordasse assustada, os terrores nocturnos preocupam-me o bocado...

Então muni-me de 3 luzes de presença, uma para o quarto dela, outra para o corredor e a ultima para o nosso quarto, para o caso dela acordar e conseguir ir ter connosco, caso nós não déssemos conta de que ela tinha acordado, sem ficar assustada ou ir contra os moveis...
Mesmo assim, eu acabei por ficar a dormir na sala com uma luz fraquinha  acesa, não consegui ir para a cama sem ela...
Ela acordou às 2h da manhã, tranquila, chamou-me eu e o pai fomos logo, meio bêbados do sono a correr e a ir contra tudo, pegamos-lhe ao colo e levamos a pequenicas para a nossa cama...
Por agora vai ser assim, dorme o primeiro sono na cama dela, se sossegar a seguir fica lá, se quiser sair vem connosco, sem dramas...
Não consigo deixa-la chorar até adormecer, nem quero que ela comece a ver o quarto dela como uma tortura ou castigo, quero que o processo seja suave...
Se vai correr bem ou não, isso não faço ideia...

Mas em breve temos também o Guilherme a querer conquistar a nossa cama e a servir-se das fraquezas da mãe, por isso ou somos bem sucedidos nesta difícil empreitada ou temos de comprar uma cama King Size...

O pior disto tudo é que apesar de acordar sempre toda torta, adoro dormir com ela, senti-la ali pertinho, acordar e ouvi-la respirar, perceber que esta a sonhar porque se está a rir a dormir, ou abracá-la quando tem um pesadelo e ouvi-la respirar fundo de alivio...
Por isso não sei se quem vai sofrer mais com este processo é a Inês, ou sou eu...

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